Ensino a distância (EAD): Conheça a história, o crescimento e saiba qual a projeção para o futuro dessa modalidade de educação no Brasil - eu faço EAD
Ensino a distância (EAD): Conheça a história, o crescimento e saiba qual a projeção para o futuro dessa modalidade de educação no Brasil
Notícias 02.06.20

Ensino a distância (EAD): Conheça a história, o crescimento e saiba qual a projeção para o futuro dessa modalidade de educação no Brasil

A regularização e a validação do ensino a distância pelo Ministério da Educação (MEC) para todos os níveis de ensino se deu com a reforma educacional, em 1996

Muito antes da chegada dos computadores pessoais e da internet no Brasil, algumas gerações de profissionais se formaram em cursos de ensino a distância (EAD) por correspondência. Isso mesmo! Milhares de brasileiros estudaram por meio de materiais, trabalhos e provas enviados pelos Correios. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) afirma que a modalidade de educação a distância no país surgiu antes de 1900.

Entre os anos 1920 e 1940, era comum fazer um curso profissionalizante com aulas via rádio. Na década de 1970, houve um grande aumento da oferta de cursos a distância, com a intenção de ampliar o acesso ao ensino profissionalizante à maior parte da população, que não podia frequentar uma escola regular. O modelo se popularizou tanto que na década seguinte, o número de cartas de pessoas interessadas em cursos por correspondência ultrapassava dez mil por mês.

As primeiras escolas e centros de educação a distância ofereciam cursos práticos, com foco no mercado de trabalho, como secretariado, inglês, manutenção de aparelhos eletrônicos etc. O formato das aulas foi se adaptando às mídias disponíveis, e o modelo de ensino a distância passou a atingir milhões de lares brasileiros com aulas de Ensino Médio e profissionalizantes veiculadas na TV aberta, todos os dias, antes do primeiro jornal da manhã.

Considerando a grande quantidade de pessoas beneficiadas e a eficiência do sistema na época, pode-se dizer que os cursos por correspondência, por rádio ou por televisão foram precursores do ensino a distância como conhecemos hoje.

Da televisão aos computadores: Cursos superiores e de pós-graduação a distância passam a ser reconhecidos pelo Ministério da Educação

A regularização e a validação do ensino a distância pelo Ministério da Educação (MEC) para todos os níveis de ensino se deu com a reforma educacional, em 1996, instaurada pela Lei nº 9.394/96.

Após a regulamentação pelo MEC, com o rápido avanço da tecnologia e a expansão da internet, faculdades de todo o país passaram a oferecer cursos de graduação, pós-graduação e cursos livres (que não possuem validade como um curso técnico ou universitário, mas têm base legal pelo Decreto nº 5.154/04). Assim, o acesso ao conhecimento foi ampliado, e pessoas que não podem – seja por falta de tempo ou por não haver um campus universitário em seu município – ou não desejam se deslocar diariamente para assistir às aulas presenciais podem ter um diploma de Ensino Superior. Hoje, é mais acessível estudar a distância com a mesma qualidade dos cursos presenciais. Segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) em 2018, a educação a distância havia crescido quase 17% em relação ao ano anterior. O cenário é tão favorável que ABMES prevê que, nos próximos três anos, o número de alunos matriculados em cursos de graduação a distância será equivalente aos alunos dos cursos presenciais.

Como funciona o EAD e a quem se destina?

Os cursos de ensino a distância devem ter carga horária e grade curricular aprovadas pelo MEC e equivalentes às dos cursos presenciais, as ementas das disciplinas e o conteúdo programático também precisam ser correspondentes. O grande diferencial é a maneira como as aulas são ministradas: virtualmente.

As aulas podem ser transmitidas ao vivo gravadas por cada professor em ambiente próprio da instituição de ensino e ficam disponibilizadas aos alunos matriculados na disciplina durante o semestre em curso. O conteúdo pode ser acessado remotamente durante determinado período, em qualquer dia ou horário, através de um computador, smartphone ou outro dispositivo com acesso à internet.

A interação entre aluno e professor também se dá por meio de ferramentas virtuais, tanto em horários pré-estabelecidos quanto de acordo com a necessidade. Em geral, cada disciplina conta, ainda, com um monitor ou tutor, que auxilia os alunos em questões relacionadas ao uso da plataforma de ensino ou ao conteúdo das aulas. Essa flexibilidade faz com que o ensino a distância atraia, principalmente, pessoas que já estão inseridas no mercado de trabalho em busca de capacitação,  aprimoramento profissional ou, ainda, mudar de área de atuação. De acordo com o CENSO EAD de 2016, 37% dos alunos de cursos a distância tinham 31 e 40 anos.

Como a pandemia causada pelo coronavírus deve alterar o ensino a distância?

A necessidade de suspensão das aulas presenciais devido à pandemia de covid-19 fez com que professores e demais profissionais da educação repensassem as maneiras de trabalhar fora do ambiente escolar. Com isso, muitas universidades com cursos exclusivamente presenciais precisaram aprender com as instituições de EAD para evitar a evasão dos alunos e para não prejudicar o andamento do ano letivo.

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