Manter o cérebro ativo é essencial para pessoas de todas as idades que desejam melhorar o raciocínio, o foco e a memória.
No corpo humano, os órgãos que não são utilizados tendem a atrofiar. Essa atrofia pode acontecer ao longo de milhões de anos, como o que aconteceu com o apêndice, que já foi importante para a digestão, mas hoje é um órgão não essencial – considerado até um órgão vestigial por alguns estudiosos – e rapidamente, por exemplo, quando não exercitamos um músculo por muito tempo.
Assim como os músculos precisam ser estimulados regularmente para se desenvolverem, o cérebro também deve manter um bom nível de atividade, pois quanto mais ele for exercitado, mais rápidas serão as respostas aos estímulos.
A atrofia do cérebro não é como a muscular, mas acontece quando as conexões neurais são desfeitas ou inativadas por não serem usadas.
Manter o cérebro ativo é essencial para pessoas de todas as idades que desejam melhorar o raciocínio, o foco e a memória. Para estudantes, desde a Educação Básica ao Ensino Superior, há uma série de atividades que estimulam o desenvolvimento cognitivo e tornam o aprendizado mais efetivo.
Jogos simples, como as tradicionais palavras-cruzadas e sudoku, são bastante utilizados para estimular a memória, o raciocínio e a capacidade de criar estratégias para resolver desafios.
Hoje, além das revistas de passatempo, encontradas em bancas de jornal, é possível baixar jogos para exercitar o cérebro nas lojas de aplicativos dos smartphones. É uma maneira bastante divertida de manter a mente ativa.
A memória é parte fundamental do aprendizado.
Existem alguns exercícios simples para exercitar a memória no dia a dia, como resumir – com o máximo de detalhes – um livro ou um filme; recordar tudo que fez ao longo de um dia (ou, melhor ainda, lembrar-se detalhadamente de um acontecimento do passado); olhar com atenção uma fotografia ou quadro por 30 segundos e em seguida descrever tudo que viu; ler uma lista de palavras e tentar lembrar de todas após algum tempo.
A uma nova língua exercita o cérebro que traz inúmeros benefícios. Esse aprendizado estimula áreas do cérebro que não usamos ao falar ou escrever na língua materna. E o aprendizado de um novo vocabulário ajuda a trabalhar a memória.
Do mesmo modo de uma língua estrangeira, aprender um instrumento musical ativa conexões neurais específicas, tanto para compreender a teoria musical quanto para conseguir coordenar mãos (e pés, dependendo do instrumento) para executar a música.
Um exercício relativamente simples, mas com efeito poderoso, pois estimula o cérebro e exige uma espécie de readequação dos estímulos nervosos é realizar tarefas corriqueiras de uma outra maneira. Experimente, por exemplo, escovar os dentes, usar o mouse ou escrever pequenas frases com a mão que não é dominante; ver as horas de forma espelhada; tomar banho de olhos fechados; mover-se pela casa no escuro; e fazer caminhos alternativos para ir do trabalho para casa.
Muita gente pensa que a meditação está ligada à prática religiosa, mas isso é um equívoco. A prática da meditação age positivamente na atividade cerebral, tanto na parte neuroquímica quanto na funcionalidade.
A meditação é um exercício que requer disciplina e que deve ser feita regularmente. Ao longo do tempo, é possível treinar o raciocínio, melhorar a flexibilidade cognitiva e a saúde mental.
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